O cinema estrangeiro tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos, graças a uma produção cada vez mais diversa, inovadora e instigante. Em 2017, não foi diferente, e o melhor filme estrangeiro do ano se destacou por sua originalidade, qualidade técnica, roteiro inteligente e história emocionante.

O favorito tanto da crítica quanto do público foi A Forma da Água, do diretor mexicano Guillermo Del Toro. O filme conta a história de Elisa, uma faxineira muda que trabalha em um laboratório secreto do governo durante a Guerra Fria, nos anos 60, e se apaixona por uma criatura aquática capturada pelos militares. A trama é recheada de drama, romance, suspense e até mesmo um pouco de humor, o que agradou em cheio aos cineastas e aos espectadores.

Além da direção primorosa de Del Toro, que soube criar uma atmosfera envolvente e fascinante, o filme se destacou pela escolha do elenco. Sally Hawkins, que interpreta Elisa, deu um show de interpretação, mesmo sem poder dizer uma palavra, e recebeu várias indicações a prêmios e honras. Os coadjuvantes Richard Jenkins, Octavia Spencer e Michael Shannon também brilharam em seus papéis, ajudando a compor um elenco de primeira grandeza.

Mas o que torna A Forma da Água um dos melhores filmes estrangeiros de todos os tempos é sua capacidade de emocionar e provocar reflexões sobre temas que são universais e profundos: o amor, a aceitação das diferenças, a busca pela felicidade e a luta contra o autoritarismo e a opressão. A criatura aquática, por exemplo, representa tudo o que é diferente, estranho e até mesmo assustador para a sociedade, mas mesmo assim é capaz de despertar em Elisa e nos espectadores sentimentos de compaixão, curiosidade e beleza.

Por isso, A Forma da Água é mais do que um filme, é uma obra de arte que transcende fronteiras culturais e geográficas, e que merece ser vista e apreciada por todos os amantes de cinema. Se você ainda não conferiu esse clássico moderno, não perca tempo e corra para assistir, você não irá se arrepender!